Com o aumento das temperaturas é comum que as pessoas busquem as praias para amenizar o calor. Entretanto, esse movimento vem acarretando um grave problema ambiental e social: o descarte de lixo na praia.

Por isso, é importante debater esse assunto que, infelizmente, ainda é uma realidade muito presente em todo nosso litoral.

Você sabia que mais de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é composto de plástico? Dessa forma, estima-se que cerca de 8,8 milhões de toneladas de lixo plástico acabam nos oceanos do planeta todos os anos.

Esses números ficam ainda mais preocupantes quando sabemos o quão demorado e poluente é a decomposição do plástico. Enquanto se decompõe, esse material se transforma em partículas minúsculas – micro plásticos –  que entram na cadeia alimentar dos peixes e dos animais marinhos e podem chegar ao organismo dos seres humanos.

Além disso, estima-se que 80% dos plásticos em oceanos tenham origem terrestre. Estes resíduos chegam até o local principalmente pela gestão inadequada do lixo urbano e das atividades econômicas (indústria, comércio e serviços), portuárias e de turismo.

Vale apontar também que os 20% restantes têm origem nos próprios oceanos, gerados pelas atividades pesqueiras, mergulho recreativo, pesca submarina e turismo, como os cruzeiros, por exemplo.

Lixo na praia também impacta negativamente a sociedade, pois o descarte incorreto causa um impacto social negativo e prejudica as cooperativas de reciclagem. Como sabemos, o lixo gera renda para pessoas que dependem dessa atividade. Ou seja, além de contribuir para poluição da praia, mares e oceanos, o descarte incorreto nas praias prejudica os animais marinhos e, ainda, deixa de gerar renda para quem precisa.

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